No desenvolvimento de um projeto de instrumentação, decidimos utilizar redes de comunicação para coletar todas as variáveis do processo, temperatura, pressão, vazão, etc. Porém, quando nos deparamos com sinais discretos, como monitores de posição de válvulas digitais, LEDs, sensores indutivos, chaves de nível, fica a pergunta:
Como interligar esses sinais na minha rede?
Será que terei que considerar cartões discretos no meu sistema de controle somente para esses sinais?
Será que terei que considerar cartões discretos no meu sistema de controle somente para esses sinais?
A seguir, mostrarei a vocês duas formas simples de interligar esses sinais na sua rede!
Para essa tarefa, irei introduzir duas formas para realizar essa função:
Utilizando remotas I/O de campo e/ou utilizando redes ASI. Ambos com suas peculiaridades, vantagens e desvantagens.
Utilizando remotas I/O de campo e/ou utilizando redes ASI. Ambos com suas peculiaridades, vantagens e desvantagens.
Remotas I/O
Já discutimos os conceitos da utilização de remotas I/O em outro artigo, clique aqui para ver.
Já discutimos os conceitos da utilização de remotas I/O em outro artigo, clique aqui para ver.
A utilização deste conceito permite que o usuário interligue sinais discretos comuns à rede superior (PROFIBUS DP, MODBUS TCP, PROFINET, entre outros), e é altamente recomendado em modernizações de plantas, onde os instrumentos convencionais já existem e deseja-se apenas interliga-los a rede de dados, mas nada impede que seja utilizada em novos projetos!
O protocolo AS-Interface (interface sensor/atuador) ou comumente chamado simplesmente de ASI, foi desenvolvido especificamente para a interligação de sinais discretos em campo (apesar de também suportar sinais analógicos).
Através de um único par de fios, a rede alimenta e se comunica com todos os instrumentos. Todos os dados são transferidos para uma rede superior (PROFIBUS DP, MODBUS TCP, PROFINET, entre outros).
Através de um único par de fios, a rede alimenta e se comunica com todos os instrumentos. Todos os dados são transferidos para uma rede superior (PROFIBUS DP, MODBUS TCP, PROFINET, entre outros).
Apesar de necessitar que os instrumentos possuam comunicação nativa em ASI, existem conversores capazes de interligar desde simples sensores indutivos PNP, a Termorresistências e transmissores 4-20mA. Tornando essa rede uma ótima opção para a integração de sinais discretos na sua rede de comunicação.
Conclusão
Ambos os conceitos são ótimas opções para a aplicação, cabe ao projetista decidir qual caminho tomar. O uso de redes de campo como o ASI é uma forma de tornar a planta industrial ainda mais modernizada, com seus níveis de diagnóstico e possibilidade de interligação de sensores e atuadores com apenas um par de fios em uma topologia pré definida. Entretanto, a utilização de remotas IO permite total flexibilidade para utilização de instrumentação convencional e também aplicações em áreas classificadas.
Ainda está em dúvida? Comente logo abaixo e poderei lhe ajudar.
Pessoal, espero que tenham gostado. Curtam, compartilhem, e até a próxima!
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